Economicando: Economia portuguesa: o retrato

terça-feira, 29 de maio de 2012

Economia portuguesa: o retrato

Este é um blogue que promete seguir a tendência da economia portuguesa: da recessão à depressão.

Qual a diferença entre recessão e depressão?

Recessão é quando o vizinho perde o emprego. Depressão é quando nós perdemos o nosso emprego.

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Relvas

Humor sobre Relvas
Depois de conhecido o caso Relvas, choveram os comentários sobre o assunto. E até David Justino, antigo colega de Relvas no Governo de Durão, não resistiu a comentar: "Como não podia deixar de ser em Portugal, a coincidência das notícias já despertou a imaginação criadora. Parece que há universidades que funcionam como o CERN: dispõem de 'aceleradores' de diplomas e beneficiam também do bosão de Higgs para conferir 'massa' à matéria que não foi dada."

Folclore dá disciplinas

Miguel Relvas viu o seu currículo valorizado depois de ter transmitido à Universidade Lusófona que tinha sido presidente da assembleia geral da Associação de Folclore da Região de Turismo dos Templários, entre outros elementos do seu percurso profissional, segundo adiantam os jornais de hoje.

O ministro conseguiu 160 créditos com base na experiência profissional, segundo o processo curricular de Miguel Relvas, que a Lusófona disponibilizou ontem por 30 minutos aos jornalistas. As equivalências valeram 32 disciplinas ao ministro no ano académico de 2006/2007, quando completou o curso de Ciência Política e Relações Internacionais naquela instituição de ensino.

O governante fez depois exames a quatro da 36 disciplinas obrigatórias: Quadros Institucionais da Vida Económica, Política e Administrativa, Introdução ao Pensamento Contemporâneo, Teoria do Estado da Democracia e da Revolução e Geoestratégia, Geopolítica e Relações Internacionais.

O processo detalha ainda que Relvas pagou 1.777 euros para tirar o curso na Lusófona.

Corruptos

D. Januário Torgal Ferreira diz que existem «diabinhos negros» no Governo

D. Januário Torgal Ferreira, o bispo das Forças Armadas, diz que há «diabinhos negros» no atual Governo e acusa o Executivo de ser «profundamente corrupto».

O registo critico relativamente ao Governo não é uma novidade, mas os termos utilizados por D. Januário Torgal Ferreira nunca tinham sido tão fortes.

Na última noite, o bispo das Forças Armadas disse que por comparação com alguns dos atuais membros do Governo, os anteriores eram uns «anjos ao pé destes diabinhos negros que acabam de aparecer».

Em entrevista à TVI 24, Januário Torgal Ferreira acusou também o atual executivo de ser «profundamente corrupto».

Há alguns meses, o bispo das Forças Armadas já tinha comparado Pedro Passos Coelho a Salazar.